"Espicaçar as consciências adormecidas"

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Sexta-feira, 29 de Abril de 2011

Tipica Blogueira

            Há uma gaja que durante a sua adolescência e universidade, andou a dormir. Não se divertiu no tempo que é suposto nós nos divertirmos. Mais ou menos desinteressada do sexo e desinteressada do sexo oposto. Não se chegou à frente. O que se deve fazer dos 18 aos 23 anos.

            Após o final do curso encetou um namoro de anos com um gajo. Provavelmente o 1º ou 2º com quem teve relações sexuais. Era o homem da sua vida, anos de namoro, amava-o e decerto iria acabar em casamento. Até que... descobre que ele a traiu, e traiu repetidamente, vezes sem conta, enquanto ela toda prendada à espera do casamento.

 

            Foi um grande estalo. Ela acordou para vida, para viver a sua adolescência tardia. E hoje em dia, vinga-se de todos os homens adoptando e copiando o comportamento deles. É relações com fartura (pelo menos assim quer que pensem), umas atrás das outras, e ainda graceja com o facto de eles quererem um compromisso, coitados. Viu a verdadeira religião em “O sexo e a cidade”. E destila a sua emancipação e independência sexual na blogosfera.

            Escreve umas coisas engraçadas, muitas são um enxurrilho de clichés (como é de se esperar de uma adolescente). A sua luta é abrir os olhos às outras mulheres.

 

            A blogueira típica é uma gaja ultra-moderna. Esforça-se por ter a atitude de um homem, em relação ao sexo. O resultado é um bocado aberrante, uma espécie de travesti. A blogueira é uma pessoa muito terra-a-terra. É materialista e assume ter uma visão mercantil do mundo. Defendem elas que, no fundo, estamos em todas as relações para tirar proveitos, por intermédio de trocas. Eu dou-te para me dares. Eu dou-te a minha amizade e favores, tu dás-me a tua amizade e favores. Temos que ser menos tótós e mais práticas, qu'isto a vida são dois dias, e 1 deles, vivido até aos 23 anos, já se passou na pasmaceira.

 

            Por esta razão, neste mercado, não é muito provável que as blogueiras venham a ser mães. O filho fica sempre a ganhar na relação com a progenitora. É impossível ressarcir uma mãe de tudo quanto ela nos deu.

publicado por antiego às 10:39
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Quarta-feira, 29 de Setembro de 2010

Que Estoiro, Minha

Podem ler aqui um excelente e divertido post sobre As gordinhas e as outras.

 

Quando li isto, achei piada. Parecia uma coisa escrita por uma teenager no seu blog, revoltada com o mundo. Ía-lhe deixar o simples comentário:

- Altamente!

 

Ou seja, Este post demonstra uma criatividade acima da média para uma rapariga de 15 anos. Enquanto descobre o mundo, reflecte sobre ele, se revolta contra as suas injustiças, ela vai crescendo.

 

Quando ía a deixar o comentário reparei que já havia mais de 100 comentários ao post. E nos posts seguintes o nº de comentários também ultrapassavam a centena. UAU! Esta tipa é o maior sucesso, está a tomar a net. Só pode ser a fórmula irresistivel: uma mulher jovem a falar de sexo.

Mas quem é esta jovem com tanto sucesso na blogosfera?

 

Afinal.... era a Margarida Rebelo Pinto.

 

Xiça, minha, o que andas a tomar? Pilulas de rejuvenescimento?

publicado por antiego às 13:01
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Terça-feira, 2 de Março de 2010

Coitadinha da Madeira

            Com esta tragédia na Madeira revi um comportamento humano tipico: o das palavras bonitas, nobrissimas intenções, revelando o que de melhor a alma humana tem, mas… gesto, acção, intervenção… Zero. Dá muito trabalho.

            Já que esta tragédia se abateu na Madeira, a rádio entrevistou um dos seus filhos mais notáveis, o

Joe Berardo. O homem estava visivelmente sentido com a catástrofe, e depois de muitas descrições e considerações, o entrevistador pertinentemente perguntou-lhe:

 

- Vai disponibilizar alguma ajuda à Madeira…. Através da sua Fundação…

- Todos nós! Todos nós devemos ajudar a Madeira, blá blá blá.

 

            Quer dizer, o triste homem, acabou por fugir à pergunta, derivou para uma resposta muito à miss Mundo, verborreando por ali a fora. Qual a ideia que me fica? Ou o gajo não vai dar ajuda alguma à sua própria terra ou é burro que nem um cepo. Esperava-se que ele desse o exemplo, falasse do tipo de ajuda que vai dar e que depois sim, unisse o povo português incentivando a ajuda de todos nós.

            Se um Multi-milionário Madeirense esquiva-se a responder à ajuda que vai dar à Madeira, porque hei-de eu andar aqui a sacrificar-me feito lorpa?

            Ao menos, o Cristiano Ronaldo disponibilizou-se de pronto a ajudar a sua terra natal.

 

            Aqui na blogosfera vi um caso idêntico. Um post lindissimo sobre a Madeira, muito dorido com o seu sofrimento. A bloguista até costuma passar férias na Madeira e apela à união dos portugueses para ajudar a ilha nesta hora dificil. Por curiosidade, perguntei-lhe o que ela já havia feito pela sua pérola do Atlântico. Ela não percebeu a insinuação. Pelos vistos, o que ela fez, foi apelar à união dos portugueses através daquele post ultra-humanista.

Quarta-feira, 24 de Fevereiro de 2010

Blogosfera Desperdiçada

            Estou com uma imensa pena do desperdicio que é a blogosfera.

 

            Temos aqui um espaço único de sermos mais autênticos, mais nós próprios, mais humanos. Um espaço único para fazermos uma terapia à séria e assim evoluirmos.

 

            Tudo isto é deitado ao lixo. Ao contrário, isto torna-se um espaço de vaidade asquerosa, de alter-ego, de ainda mais falsidade do que aquela que usamos no dia-a-dia.

 

            A grande vantagem que eu via nos chats era aquele romantismo de primeiro conhecermos o interior da pessoa e só depois o exterior. Os chats têm aquele dom de nós podermo-nos mostrar mais como nós somos. Ao não sermos intimidados pela presença e pelo rosto da outra pesssoa, podiamos falar mais abertamente de nós próprios.

            Esse era o encanto dos chats. Começarmos a teclar com uma pessoa, e passados 3 minutos já estavamos a falar de um coisa tão intima que só contariamos a pessoa conhecida na vida real,  depois de conviver com ela meses, estar apaixonado ou com uma grande bebedeira.

 

            Ao escrevermos num blog sobre nós, podiamos ir mais fundo e escrevermos sobre o que realmente somos. Sobre as nossas coisa mais únicas, as mais inquietantes, aquilo que nos mói o juízo, os nossos pensamentos menos politicamente correctos.

 

            Mas não, encontramos aqui um espaço para nos engrandecermos ainda mais, para sermos ainda mais perfeitos como senão bastasse a perfeição que já demonstramos ao nosso circulo social.

            E alguém pode ser feliz a fingir? Claro, toda a gente pode ser feliz na ilusão.

 

            Como já disse aqui, eu próprio caí no pecado da vaidade e divulguei aos meus amigos que tinha um blog. Já não tenho tanta liberdade como teria.

            Ainda assim vou fazendo um esforço para descer debaixo do perfeito que eu sou.

Sábado, 21 de Novembro de 2009

Temas para Posts

            Já referi aqui as enormes potencialidades que tem um blog, o que pode trazer a mais que nenhuma outra publicação traz. Referi isso no post O Verdadeiro Blog.

 

            Os bloggers podiam ver os eu blog como um espaço de partilha. Parilhar as suas ideias, as suas histórias, a sua vida. Partilhar até coisas que nunca partilhou com ninguém, por prezar a sua intimidade. Aquelas coisas que nem ao nosso maior amigo contamos, nem ao nosso querido confidente. Porventura algumas coisas que nem um psicologo.

            Mesmo com o nosso melhor e mais querido amigo, aquele com quem nos sentimos completamente à vontade, nós temos uma imagem a manter. Sabemos que com aquele não podemos contar certas coisas porque ele pode fazer juizos de valor ou mal interpretar. Mais tarde até nos pode atirar à cara aquela inconfidencialidade.

 

            Gosto de ver este espaço como uma conversa de mesa de café. Como se estivesse a conversar com amigos, a beber umas cervejas.

 

            Vamos lá, então não têm histórias da universidade para contar? Não têm para contar um cromo com quem namoraram? Não tiveram namorados?

            Uma bebedeira de caixão á cova que apanharam e as figuras tristes que fizeram. Aquele exame em que copiaram. Aquela entrevista em que vocês se enterraram. Aquela entrevista ou exame em que vocês não percebiam nada e safaram-se. You Lucky Day: aquele dia em que vocês podiam ter sido vitimas de uma tragédia e tiveram o maior piço do mundo (piço = sorte, pra quem não sabe).

            Aquela pessoa que vocês ficaram com uma péssima primeira impressão e vieram a descobrir que, afinal, essa pessoa era altamente, até quase uma alma gémea.

 

            Mas não, parece que os blogs são uma coisa mais libidinosa que vivencial.

 

            Tá a parilhar malta, tá a partilhas. Eu tenho vários cromos para a troca neste blog.

Sexta-feira, 16 de Outubro de 2009

O Verdadeiro Blog

      Frequentemente andamos à procura de um bom blog. Vamos encontrando uns engraçados, com umas piadas.

      O blog que eu acho mais engraçado é o Cispes e Couratos. Tem um excelente sentido de humor, ao nivel profissional. O meu post preferido de sempre é mesmo o seu Alerta Bacalhau!.

 

      O que eu gostava de ver, e acho que acentava que nem uma luva a este formato e conceito de escrita, era o Verdadeiro Blog. Isso é que iria enriquecer verdadeiramente o intelecto e traze algo de realmente novo. Nem precisava de ser bem escrito.

     

      O verdadeiro blog seria aquele em que o autor escreveria sobre o seu mais intimo eu. Já que o conceito inicial de blog é ser um diário pessoal, o verdadeiro blog seria um diário intimo do género que as pessoas (mais os adolescentes) escreviam dantes. Contando os seus pormenores mais e tão intimos que seria um verdadeiro terror descobrirem que o seu diário tinha sido descoberto por olhos alheios.

 

      Já que os reality shows são o maior sucesso, que reality show soberbo não seria um blog destes?

 

      Ver ali escritas coisas inconfessáveis, que toda a gente sente, toda a gente pensa, mas ninguém até a si própria admite. A ciência da psicologia ficaria a ganhar se fosse uma pessoa corajosa que fosse fundo no seu espirito tentanto descobrir o que realmente a move. Que fosse uma pessoa realmente amante da sabedoria, com uma avidez incessante de auto-conhecimento.

      Um amante da verdade e do pensamento.

      Ali, explanados, os pensamentos mais recônditos e idiotas de uma pessoa, as suas mesquenhices, arrependimentos, frustrações, desejos, vitórias, sonhos, medos.

 

      No século XVIII houve alguém que fez uma coisa parecida. Ele foi Nietzsche no livro “A minha irmã e eu”. Este livro tem muito de diário do Filósofo Alemão. Lembro-me que aqui ele conta coisas como:

- Naqueles tempos eu ía muito às prostitutas (…) agora masturbo-me mais que….

      E inclusive conta que quando era pequeno, a sua irmã brincava com a pilinha dele.

 

      As pessoas que têm o seu blog como diário, dizem umas quantas banalidades cotidianas. Como é o exemplo da badmary. A vida é só o que fazem, e nem parece que pensam ou sentem muito.

- Ai, hoje a minha maninha faz anos! Parabéns!

- Hoje vou buscar o meu FIAT 500 ao stand, UAU!

- Hoje continuo cheia de trabalho, por isso não dá para escrever nada.

- As pessoas pensam isto de mim: blá blá blá

- os meus pais fizeram 41 anos de casados.

- Ontem fui ver a bola com o meu gajo.

 

 

      O grande problema é que os bloggers não são pessoas anónimas. Geralmente quem tem um blog, diz aos amigos que o tem. E assim nunca poderá escrever livremente. Eu também limitei-me com esta vaidade de dizer às pessoas mais intimas que tinha um blog.

 

      Estou a ver 2 formas de alguém criar um blog intismista deste género: O solitário que se dedica a escrever sobre os seus pensamentos e memórias. Ou como o ócio e a solidão podem ser terreno fértil para a Filosofia. Ou, aquele que até tem um vida social muito activa, mas cultiva a sua solidão e anónimato num blog. E tendo esta necessidade de solidão, criar assim um espaço de um verdadeiro eu, em que pode dizer livremente o que pensa, e invlusive cortar na casaca de todas aquelas pessoas com quem convive.

 

      Quem quer saber de merdas como a merdamary tem para falar? Só se forem realmente as pessoas amigas.

      Se fores falar de ti e da tua vida, conta as tuas coisas que te fazem mais única, coisas que do teu mais profundo eu. Como se tivesses a falar para o psicologo ou psicanalista.

 

O Verdadeiro Blog, onde está?

 

 

 

Segunda-feira, 13 de Abril de 2009

Viva a Blogosfera!

Quanto mais posts e comentários leio, mais gosto da minha cara metade.

música: Beyond Love - The The
Quinta-feira, 9 de Abril de 2009

Anda para aí uma falta de afecto...!

            A blogosfera veio confirmar que, nesta vida, tudo se resume a sexo. A coisa mais importante no mundo é o sexo. De facto, até já li que a internet floresceu devido à indústria pornográfica. A percentagem de ficheiros partilhados, por esse mundo fora, são, na sua esmagadora maioria, videos pornográficos. A indústria do prazer é a principal lesada da pirataria informática.

 

            Ainda se falassem sobre sexo de uma maneira original e autêntica… mas não, é só escarrapachar clichés.

            Já li vários posts a iluminarem os blog-leitores que o grande mal do mundo é a falta de sexo. Eureka! Devem-se ter sentido uns génios ao terem essa percepção aguda que o grande mal estar das gentes é devido a não darem umas quecas, bem dadas.

           

            Coitados, não sabem mais, só sabem de sexo. E tudo gira á volta do sexo, como se fossem adolescentes a iniciarem-se sexualmente ou a fervilharem por se iniciarem. Dizem que é das hormonas.

 

            Há coisas bem mais graves do que a falta de sexo. Está certo que sexo é uma necessidade básica fisiológica. Quem se priva de uma necessidade, seja comer, beber ou ter sexo, sofrerá de forte irritação. De uma maneira, ou de outra, a necessidade sexual se resolve (Já a necessidade maternal se satisfaz com um macho ou o seu sucedãneo). Mas há uma necessidade básica que não é, de maneira alguma, auto-sufciente. E essa é o afecto.

            Podem também fazer outro exercicio de imaginação: emigrante brasileira a viver num país frio, a trabalhar 12 horas por dia, vivendo num quarto em condições paupérrimas.

 

            Para as bloguistas cheias de cio, é só ter sexo e andam o dia inteiro de sorriso de orelha a orelha. Dá para as Imaginar num sketch porno em que o canalizador dá-lhes a chapa 5: Chupa! começa romanticamente de missionário, ela monta-o de costas, ele dá-lhe uma canzana, vai-lhes ao cú e depois vem-se para a cara da gaja, para grande alegria dela.

 

            Há coisas bem mais graves que a privação de sexo e que fazem ou deixam uma pessoa rabujenta e mal-humorada. Elas são a privação de afecto e, tão simplesmente, a privação de sono.

            Para sua imensa sorte, estes iluminados do sexo (em que o sexo é o caminho da felicidade) nunca sofreram daquelas privações, de uma maneira doentia.

 

 

            Já o autor de Chispes e Couratos, diria que:

 

- Anda por aí muita gente com falta de uma boa refeição! Se as pessoas comessem uma bose de lampreia ou tivessem em casa um delicioso presunto caseiro, não andavam por aí rabujentas e antipáticas com os outros.

 

            Ainda me sobra aquela minha longinqua ideia de que um grande problema é o ego. Um ego mal saciado é do camandro. Mas, quem fala em ego fala em afecto? Também.

Quinta-feira, 23 de Outubro de 2008

Blogs Ilustrados

            Há muito não fazia um tour pelos blogs. Desta vez deu para chegar a esta conclusão: blogs ilustrados… é demais!

            Nada como um blog de forte cariz sexual em que cada post é ilustrado com uma foto de um gaja nua, ou um cartoon sexual-humoristico.

            Para quem ganha dinheiro com as visitas ao seu blog, eu compreendo que todos os fins justiquem os meios. Não importa o que escreva, se escrevo merda, se faço pensar ou qualquer outra coisa, o que eu gosto mesmo é de receber visitas. Vou-me fazer uma puta blogueira e triunfar nesta vida, quero lá saber o que pensem de mim, quero é que pensem em mim.

            Ler aborrece bastante. Já dizia um colega meu que mail com mais de 2, 3 frases é logo para apagar. Nada como umas boas fotos para o pessoal acariciar os olhos em vez de os massacrar.

            Assim, mais uma vez se constata a fórmula para ter sucesso na blogosfera:

 

1 – ser gaja.

2 – falar de sexo sem limites com esporradelas para a cara e tau-taus no rabo (lol, espetacular é aquele comentário que diz algo do genéro: tau-tau? Não. Até me podem vir ao cú, mas não sou nenhuma máquina de flippers) – o machedo fica wild.

3 – Ilustrações picantes, sem limites. Até já li a um  comentário de um gajo a fazer publicidade ao seu blog cujo endereço é qualquer coisa como www.sexo-com-fotos.blogs.pt.

 

            Qual é? Como já dizia outro colega meu sobre as virtudes do concurso de TV Big-Brother: uma pessoa já se farta de pensar o dia inteiro, quer é chegar a casa e descansar um bocado. (ou viva a futilidade).

 

Quinta-feira, 11 de Setembro de 2008

Luther King diz Parvoice

            A Rosa pode ser um case-study da blogosfera. È gaja, enérgica, escreve umas coisas com piada (e até pimenta) e por isso tem uma legião de leitores cheios de cio.

            Vai daí, achou que teria muita graça escreever o seguinte post:

Coisas parvas que as pessoas inteligentes (também) dizem

<< Se soubesse que o mundo acabaria amanhã, mesmo assim plantaria hoje uma árvore”
Martin Luther King

Eu percebo o romantismo da ideia, e tal, mas, ainda assim, Martin, amigo, diria que há que fazer uma gestão um bocadinho mais inteligente do tempo. Pensa bem: são 24 horas, apenas 24. Tantas pessoas a quem dizer que amo, tantos beijos e abraços para dar, tantas canções para desafinar, tantas gargalhadas para partilhar, tantas regras para quebrar, tantas músicas para dançar… Eu lá ia perder minutos preciosos a plantar uma árvore que no dia seguinte já não existiria?! >>

 

            Ao que teve 24 comentários a concordar que realmente, que estupidez, que até os mais inteligentes deixam coisas estupidas para a posteridade. Os menos concordantes punham a hipótese que esta afirmação do Luther King seria uma metáfora. Bolas.

            Ó meus amigos, onde está a sensibilidade feminina?

            Isto faz-me lembrar a seguinte história sobre a profunda sensibilidade e sentimentalismo femininos: uma vez ía em viagem com uma colega. E eis que começa a passar na rádio aquela canção mais que enjoativa da Toni Braxton “unbreak my heart”. Ela rebolava deleitada com a musica, eu simplesmente disse que não gostava, ao que ela logo setenciou:

- Ò, não és romãntico.

            Tempos mais tarde resolvi partilhar com a malta uma belissima frase desse grande poeta que é o Vinicius:

- Que a mulher sempre nos dê a impressão que se fecharmos os olhos, ao abri-los ela já lá não esteja.

            Ao ouvir isto ela fica com olhos de galinha e nada comenta. Acho que, na altura, precisou de um manual de ajuda.

 

            Gente inteligente, a frase do Martin Luther King é grandiosa. E não precisa de análise e explicações. Quem não entendeu eu lamento, quero que entenda algum dia.

publicado por antiego às 12:15
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