. Taveira, o Caso, a Anális...
As mulheres portuguesas são bem mais belas do que a montra de “celebridades” que temos para mostrar. Aliás, que amostra tão pobre. É apresentar as nossas revistas cor-de-rosa ao mundo, e não damos grande imagem da beleza das nossas mulheres.
Se, ao passear na rua, nos lugares públicos, deparamos com mulheres portuguesas cheias de graça, era de esperar que as nossas representantes da beleza fossem estonteantes. Nem celebridades, nem modelos, nem, muito menos, todas as miss Portugal que têm saído.
Quais são as representantes máximas da beleza feminina portuguesa? Catarina Furtado, Filipa Lencastre, Soraia Chaves, Isabel Figueira?...
Por outro lado, desconfio que as mulheres mais belas são aquelas que vemos em carne e osso, que conhecemos pessoalmente, que nos são mais familiares, que nos deram mais afecto. O resto são imagens e ilusão.
Desde que se fala dos videos do Taveira, fala-se que existem outras cassetes. Parece que há uma cassete que toda a gente viu, mas existem várias que andam por aí, ou estão muito bem guardadas. Inclusive falava-se de uma cassete só com gajas famosas. Rita Blanca, Leonor Beleza? A cassete que vocês viram não tinha só 4 senhoras?
Ora, está na cara que não existem mais cassetes (quanto mais elas estariam no poder, exclusivamente, do realizador – as não descobertas). Isto é mais uma extrapolação tipica do povo. Quem conta um conto… Ele comeu aquelas quatro gajas, claro que comeu muitas mais e elas andam aí noutras cassetes. Mais hilariante é existir a cassete das famosas. Muita imaginação do povo – se ele comeu jovens apetitosas e como é uma “celebridade”, de certeza que foi ao cu a outras celebridades.
Meus amigos, se essas cassetes existissem teriam aparecido. Há mais, há mais, mas nunca vi ninguém dizer que as tinha ou alguem que as visse. Mais um mito.
Neste escandalo há uma questão moral que não posso deixar passar em claro. Quem somos nós para julgar as raparigas? Sabemos nós dos motivos que as levaram a tais práticas? Uma coisa é ouvir falar dos motivos, outra coisa é saber.
Dizem que elas deram o rabinho para subirem na vida, para passarem à cadeira do arquitecto, etc. Más linguas, que cena. O povo fala muito, inventa e acredita naquilo que é mais degradante acreditar. Quem sabe se elas não estavam lá por gosto? Dor, há quem goste de dor. Quem sabe se elas não estavam apaixonadas por ele e o sacana se estava a aproveitar delas? O amor é cego e pode levar a sacrificios. Quem sabe se elas não eram mães solteiras e precisavam de alimentar o filhinho? Quem sabe se elas não tinham a avózinha que precisava de um transplante de coração e precisavam das influências do arquitecto para passar à frente das infindáveis listas de esperas.
Estamos num mundo cão. Quem somos nós para julgar.