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. Mau Sexo
Quanto comecei a ler o post O coração no pipi, pensei: finalmente alguém concorda comigo neste ponto. Mas não, o assunto daquele post é outro e por acaso ainda não o compreendi bem.
O assunto é: muito justamente os homens são muitas vezes acusados de pensarem com a cabeça de baixo. Mas… isto até parece dito como se o delicado e sensível sexo (o feminino) não o fizesse também, e aos pacotes.
Quantas vezes uma mulher, não tendo qualquer interesse romântico num individuo, não quis perder nem um minuto com ele, embora até pudesse jurar a pés juntos que era amiga dele?
A não ser, claro, que o individuo seja gay.
Parece que já estou a ver um sportinguista intelectual a pensar:
- Nós fomos eliminados por uma equipa que eliminou o Benfica, chegando à final da Liga Europa. Aliás, nós nem perdemos com o Atlético de Madrid. Empatamos 0-0 lá e 2-2 cá. O Benfica foi goleado pelo Liverpool 4-1. Agora, Atlético de Madrid elimina Liverpool, logo nós fomos melhor que o Benfica, nessa Europa do Futebol.
E é destas coisas que sempre vi sportinguistas a viver. Deleitam-se com as suas mesquinhas glórias. E gajas, e gajas?
Mulher gira é aquela mulher relativamente bonita, com ar de fofinha. Tem ar de teenager, um ar miúdinho. Alguma aura de candura, um belo e fácil sorriso. Ar de boa rapariga, parece ter bom carácter, até aposto que senão é católica é porque foi desviada pelo lobo mau. Até pode ter um esgar de mau geniozinho, mas lá no fundo no fundo, estou certo que tem um coração de manteiga e dava uma grande mãe. Num caso extremo até pode ser uma peste mas nada que muito carinho não adoce.
É linda de blue jeans… não, isto é a Anita do Marco Paulo… É uma rapariga com um ar querido de prendada. Nem fala muito, sorri muito mais que fala. Sorri para toda a gente o que lhe vale umas paixões de caixão à cova daqueles rapazes carentes que nunca beijaram uma rapariga, que toda a gente os acha cromos.
Se és uma rapariga gira estás feita na vida. Se tens um emprego de merda, alguém há-de dar valor no teu talento inato e te tirar daí. O mundo está cheio de olheiros e benfeitores. Muita gente vai reparar em ti e te querer ajudar.
Em cada homem há o sonho de “My Fair Lady” ou “Pretty Woman”. Esta é das fantasias mais comuns no homem: pegar numa pobre diabo e fazer dela uma grande mulher. Claro que, para isso acontecer, tens que ter beleza. É a alma nobre do homem a funcionar. È o lado caridoso deste vil sexo masculino.
Poucas coisas enternecem e indignam tanto um homem do que ver uma bela mulher nas ruas da amargura.
Até eu, nos meus 27 anos, uma vez fiquei sensibilizado e meio revoltado com a má sorte de uma rapariga que trabalhava árduamente numa portagem da auto-estrada. E logo corri para contar aos meus colegas que, nestas coisas logo se solidarizam – lá está, é o lado sensivel inato do homem.
- Como é que uma rapariga daquelas está a trabalhar numa portagem da auto-estrada?
Ao que o colega responde que realmente é intrigante, deve haver uma explicação racional para isso. Se calhar é estudante e ainda não arranjou nada melhor.
Para um homem, uma bela mulher trabalhar num emprego menos conceituado é um desperdicio. Uma mulher jeitosa é sobre-qualificada para este tipo de empregos. Merece mais. Imagine-se a quantidade de sobre-qualificadas de países de leste que apareceram no nosso país. Cheguei a ouvir falar sobre isso há cerca de 5 anos atrás. E de como era complicado um pai ter como bábá dos seus bébés uma mulher de Leste. Era a tentação de fazer justiça, de tirar aquela mulher dotada desse destino imerecido e colocá-la numa posição em que a sociedade tirasse melhor partido das suas aptidões.
Não vos revolta ver uma mulher com potencial que, bem arranjada seria uma mulher mais fina do que as que andam por aí no jet-set, a mulher de limpezas !!! Um homem de deus não fica indiferente a tamanho sub-aproveitamento de recursos humanos.
E se há muitos menos pró-activos, de tantos pelo menos um surgirá para que se faça justiça, agarrando o touro pelos cornos:
- Basta! Esta mulher merece mais!
Acham que aquela giraça sorridente a transbordar de simpatia se iria manter por muitos mais anos a servir na cantina? Está na cara que ela estava fadada para mais altos vôos. Há gente que tem azar na vida e não começa logo na area para a qual está vocacionada.
Portanto, rapariga de boa fé, mantém esse sorriso, esse ar timido, não fales demasiado, um dia alguém há-de reparar em ti, ver que realmente és especial e fazer de ti uma senhora. Até te levam ao colo, para o lugar que mereces, qual principe salvando a sua dama em apuros (Damsel in distress).
Se é cliente da EDP e da EPAL, adira à factura electrónica. Chega de papelada e principalmente de assassinar àrvores. Façamos alguma coisa pelo mundo.
Eu faço o seguinte: tenho uma conta de e-mail que também serve de armazém para todos os meus documentos electrónicos. Agora que forncem contas de e-mail com uma capacidade enorme, use-o também para armazenar coisas suas e poder aceder a elas de qualquer computador.
Esse é o meu endereço de e-mail onde vão parar todas as minhas facturas electrónicas. Guardo uma cópia no meu computador pessoal (backup) e transfiro esse e-mail com a factura para uma directoria no meu e-mail que se chama qualquer coisa como “Facturas”. Se precisarem da factura em papel, é só mandar imprimir.
Contactos para aderirem à factura electrónica:
EDP: 808 505 505
808 53 53 53
EPAL: 213 221 111
Depois de ter lido o artigo Todos gabarolas, todos iguais!, recordei-me: mas que merda é esta, que galanteio é este, de pagar coisas a uma gaja desconhecida !!! Que cena é esta de pagar um copo ou um jantar a uma gaja? Que cena mais machista. E quem o aceita, assim, não sente um certo cheiro a prostituição?
As ocasiões em que paguei um jantar ou um copo a uma mulher que não estivesse ligada a mim, foi nas mesmas situações a que fiz a um homem: por essa pessoa ter dificuldades económicas (oferecer copos a pessoas intimas é natural)
A uma desconhecida pela qual engraçamos, dá-se uma flor ou escreve-se um bilhetinho :-)
Pagar-lhe um copo… só se ela trabalhar num bar de alterne.
Nem nas noites loucas, nos tempos da universidade, isso era prática que as mulheres aceitam-se, em geral.
Aliás, no ambiente académico, convidar alguém para sair, jantar, etc, apenas significava:
- Gostava de ter a tua companhia.
Nem passava pela cabeça de ninguém que o outro iria pagar o que quer que fosse.
Aliás, certo dia achei que seria razoável pagar um café e ficaram quase ofendidos com isso!
Agora, se um dia, uma desconhecida me convidasse para jantar ou me oferecesse um copo, isso é que era ATITUDE! (não vale a pena, tarde demais)
Catarina Furtado: Uma vez via um debate em que ela entrava, mais 3 homens. É como galanteou um deles - agradecidos pela sua bela presença feminina.
A minha votação nas figuras públicas femininas que melhor representariam Portugal, num concurso miss Mundo, são a Felicia Cabrita e a Marta Crawford. Sensuais, Bonitas e Interessantes. Não compreendo… parece que todo o mundo engole aquilo que lhe impingem.
Há muitas pessoas que são contra as generalizações, quais moralistas indignados por ser racizar um tipo de pessoas. Julgam que quem generaliza é preconceituoso ou está a criar um preconceito.
Isso é um preconceito. Esses tais moralista têm um preconceito em relação às generalizações e quem as faz. O que interessa é se as generalizações correspondem à realidade ou não. Se são justas ou não.
O maior erro que as pessoas cometem é entender uma generalização como um “totalidade”. Quando uma pessoa diz “Os Visigodos são azeiteiros” está a dizer que “A maior parte dos visigodos são azeiteiros” e não “todos os Visigodos são azeiteiros”.
E depois há diálogos idiotas do género:
- O ser humano tem cabêlo.
- Não. Há homens que não têm cabelo, os carecas. E mais! Quando os seres humanos nascem, não têm cabelo (não, a minha filha tinha, chupa!)
Estes são espiritos tacanhos. Mais a mais, esquecem-se de uma coisa que existe no pensamento humano que são as excepções.
Que idiotice é essa de ser contra generalizações? Elas são necessárias. É a maneira de sistematizarmos as coisas. É um racicionio inteligente, lógico e matemático. Sem elas, sem este mecanismo de pensamento, de classificação, seria o caos. Esses moralista também o fazem, simplesmente porque são humanos. Senão o fazem são burros.
Mais uma vez, importa se a generalização é correcta ou não. Obviamente que as pessoas cometem muitos erros quando generalizam, como generalizar a partir de apenas dois exemplos.
Criticar generalizações também é um cliché, também é uma moda actual.
Nunca percebi o que é isso de “mau sexo”. Para já, isto é uma expressão anglo-saxónica, adoptada para português. É o “bad sex” que ouvimos nas séries de lingua inglesa e nas canções.
Para mim, mau sexo é não o ter. Desde que não nos saia na rifa um(a) psicopata.
Ou será que os ingleses têm padrões sexuais muito exigentes? Porém, os latinos são tidos como mais fogosos, daí a expressão “latin lover”.
Isto é um pau de dois bicos: tem-se a ideia que os ingleses e nórdicos, são mais frios na cama e têm um sexo mais pobre (até os próprios ingleses reconhecem isto). Este suposto facto poderia ter duas reacções:
1. Como têm sexo pouco fogoso, realmente viram-se foçados a criar a expressão “bad sex”, fartos de tantas experiências pouco gratificantes.
2. Como têm sexo pouco fogoso, os seus padrões seriam mais baixos que os dos latinos, e teriam, relativamente, melhor sexo que estes (baixas expectativas).
Pelos vistos, é o primeiro caso.
E os latinos quando se queixam, queixam-se de barriga cheia? - Acho que os latinos queixam-se mesmo é de pouco sexo ou de falta de sexo.
Ou será que mau sexo são coisas como:
- Apanhar no cú.
- Ser violada.
- Apanhar uma companhia que quando atinge o climax, exclama troçando: “eu já estou!” e vaza da relação.
- Ter uma companhia que não sabe ser activa, nem deixa que a outra parte seja activa: o que commumente se chama “Não fode nem deixa que o fodam”.
- Apanhar uma gaja com a vagina dentada (ou com a boca dentada).
Já que estamos numa de saúde, tendo falado, nos ultimos posts, de Health Clubs, vamos agora falar de higiene e de um falso mito.
Toda a gente já recebeu, no seu correio eletrónico, um cartoon sobre o sexo nas várias nacionalidades. Relativo ao nosso país, aparece um homem a fazer um cunilingulus enquanto imagina (balão de pensamento de banda desenhada) um monte de peixes a feder. Quer isto dizer que as portuguesas são umas badalhocas?
Mas isto não é caracteristica portuguesa como iriam atirar já os portugueses anti-portugueses.
Na série “O Sexo e a Cidade” há um episódio em que dois gays querem experimentar sexo heterossexual. Para tal efeito escolhem a Samantha que logo se sente lisonjeada. Os três estão na cama nos preliminares. E eis que os gays, descendo para o regaço da Samantha, notam um odor esquisito e desagradável. Com os narizes a pulsar desistem da experiência.
Que mito é esse que a vagina de uma mulher cheira mal, como se fosse o seu estado natural? Não será simplesmente falta de higiene? Se os homens não lavarem o seu sexo, certamente que o seu odor será bastante desagradável. E se na menstruação o cheiro é mais intenso, não será porque precisa de uma higiene mais frequente? Não. É tudo muito natural. È como suar.
- Ò minhas, queixam-se do meu cheiro a suor? Mas isto é natural, é o meu cheiro natural, é a natureza a falar.
E se fossemos todos tomar banho? Por questões ecológicas.
Dizem, por graça (pe: Herman José) que há aqueles que adoram estes odores naturais e até preferem que não haja higiene. Devem ser o freaks. Deve haver ainda os grandes machos que não se importam com estes pormenores, marcha tudo. Isto da higiene é para mariconços.
Enquanto há o dito macho que não se perde com estas mesquinhices e fornica de qualquer maneira, há também os timidos (e incautos) que não estão para:
- Hmmm, e se fossemos tomar um banho antes?