The Go-Between do Leslie Poles Hartley e Frankstein de Mary Shelley, são os 2 livros mais belos que li. Curiosamente li ambos na versão original, em inglês.
Muita gente deve ter lido a Obra do Leslie, já que ela fazia parte do programa da disciplina de inglês, no 10º, 11º ano.
A Rosinha resolveu bancar antiego, dizendo que está farta de ouvir “ah, mas o livro é melhor que o filme”. Ora, não é caso para tanto, acho que não se deve atacar este cliché. Porque realmente ele corresponde à verdade de que, geralmente, é um desconsolo ver um filme depois de ler o livro em que se baseia. Contudo! Há casos, e não são assim tão raros, em que o filme está bem à altura do livro. Quando isso acontece, é quando o filme respeita e segue muito à risca o livro, ou quando é uma interpretação bem interessante dele.
Há o filme “O princepezinho”, com personagens de carne e osso, que gostei muito de ver. No elenco está o Peter Sellers que faz um papelão na pele da Raposa.
O Filme “Frankstein de Mary Shelley” com Robert de Niro é relativamente fiel ao livro. Apenas teve que ser melodramatizado com a história de que o móbil do Victor para dar vida a um corpo, foi o trauma da morte da mãe, quando no livro é apenas a sua avidez cientifica que o move.
Mas se há filme que é a cara do livro, esse é o The Go-Between. Comparar um filme com o livro, não passa por comparar os gostos de ler ou ver cinema. As coisas têm que ser vistas no seu lugar.
Por falar em livros e ficção, acabei de ver a série da BBC “Bleak House” baseada na obra de Charles Dickens, passada na TV2. A série é de extrema qualidade, parecia o supra-sumo das telenovelas. Não consigo imaginar que o livro seja mais apaixonante.