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A lei actual do ruído poderia estar melhor redigida, é bastante confusa.
"Artigo 24.º
Ruído de vizinhança
1 - As autoridades policiais podem ordenar ao produtor de ruído de vizinhança, produzido entre as 23 e as 7 horas, a adopção das medidas adequadas para fazer cessar imediatamente a incomodidade.
2 - As autoridades policiais podem fixar ao produtor de ruído de vizinhança produzido entre as 7 e as 23 horas um prazo para fazer cessar a incomodidade."
Não seria mais fácil ter escrito algo do género:
"Não é permetido ruído de vizinhança a qualquer hora do dia. Se produzido entre as 23 e as 7 horas, as autoridades policiais podem ordenar ao produtor de ruído de vizinhança, a adopção das medidas adequadas para fazer cessar imediatamente a incomodidade. Se produzido entre as 7 e as 23 horas, as autoridades policiais podem fixar ao produtor de ruído de vizinhança, um prazo para fazer cessar a incomodidade."
?
Estou a começar a trazer esta expressão para o meu discurso porque... realmente ninguém faz nada neste país da impunidade. É um "não te rales". Quem levanta alguma voz, se queixa e apresenta sugestões é deitado abaixo pelos "não te rales". Despacham-te logo com um "se estás mal, põe-te".
Mas.. realmente há os que dizem mal de tudo, sobretudo do país, e no entanto, não fazem nada, não contribuem nada para que as coisas mudem.
Quando falo em queixar é apresentar queixa oficial, por escrito. Para muitas pessoas isto é meter-se em trabalhos e correr o risco de ainda a coisa piorar para o queixoso.
Vivemos em tempos dourados onde, apesar da crise, podemos visitar o melhor destino Europeu a very Low Cost. Apanhem a primeira camioneta que encontrarem e visitem qualquer que seja a terra para onde vá porque está na moda, será uma das aldeias mais pitorescas e lindissimas do velho continente.
Eu, por mim, vou apanhar uma já este Domingo. Trata-se de uma camioneta da junta da freguesia que vai a uma dessas vilas mais pitorescas da Europa, onde se encontram o mar, a floresta, as falésias, as flores, os canaviais, o sol e as brisas. Vai ser um trekking muito wild de 10 kilometros, ao longo de uma costa de arribas. Com direito a almoço no fim da caminhada, numa praia à beira-mar, se levar uma mochila com alguma comida. Tudo isto por apenas 2 euros, que é preço do seguro se caír de uma arriba abaixo.
De quê que estão à espera?
Vi uma reportagem muito engraçada na televisão feita por uma jornalista. Era tipo um resumo do 25 de Abril em que ela narrarando ía dando a deixa a jovens (até aos 18 anos) para rematar um episódio histórico do 25 de Abril. Vi pelo menos uns 4 jovens empenhados em demonstrar que se interessam e percebem bué da revolução dos cravos.
Com esta intervenção ficam todos a ganhar: Aqueles que têm a superioridade intelectual de já estarem vivos no 25 de Abril, tendo assim podido participar, testemunhar e analisar a revolução mais importante da história do país. E os coitados que vieram a nascer depois do 25 de Abril que têm assim a oportunidade de demonstrar que, pese embora esse facto, ainda conseguiram apanhar o último vagão. Nós mostramos que somos a geração mais cool que alguma vez viveu em Portugal. Uma geração Hippie com cravos na boca, cheia de ideais e de causas. Eles mostram que são não são uma geração superficial, pelo contrário, são uma geração do estudo e do conhecimento.
Tudo seria assim bonito se não fosse eu não ter percebido quase nada do que todos os jovens ditaram, tal foi o tom robótico e apressado como falavam. Será o espelho do o entusiasmo com que os jovens vivem o 25 de Abril?
- Gostas do 25 de Abril?
- Siiiim.
Digam-me que houve cunha na escolha dos jovens.
Gostava que alguém me explicasse o que vi.
Ao passear em Lisboa vi um local de obras e li o placard informativo. Numa area não superior a 200 metros quadrados vão construir uma creche e vem "obra adjudicada por 6abcdef,g0 euros". Em que as letras são uns algarismos que não me recodo. Eu até li o número vários vezes não fosse estar a confundir milhões com centenas de milhar ou com milhares.
Como é que uma creche em 200m2 pode custar 6 milhões de euros? Só se tiver 200 andares.
Se ouvissem o que um amigo meu francês disse sobre a corrupção na França pensariam que nem um português consegue dizer tão mal do seu país.
A grande ironia da pátria lingua portuguesa é que a lingua chamada de lusofona, o português, não nasceu na Lusitania, antiga provincia romana que é a origem do prefixo luso.
A lingua lusofona nasceu a norte da Lusitania. Deriva da lingua galaico-português. A Lustiania era uma provincia que ficava a sul do rio Douro. ìa das Beiras ao Algarve e entrava um bocado para dentro da actual Espanha, apanhando a actual cidade de Mérida que era a captial daquela região.
É um bocado estranho nos chamarmos lusitanos quando a nação nasceu num norte que não fazia parte da Lusitania e veio a conquistar aquilo que era a antiga Lusitania.
Só encontro uma explicação: Lusitania é um lindo nome. È extremamente eufónico o prefixo "luso". Dá jeito.
Este é o segundo gamanço de polvo que é noticia nacional.
“Uma mulher foi detida e vai responder num processo judicial por alegadamente ter furtado uma embalagem de polvo congelado num hipermercado de Bragança, divulgou, esta sexta-feira, a PSP.”
Trata-se, com toda a certeza, do polvo congelado do Continente que está com 50% de promoção. Eu próprio aproveitei a ocasião e trouxe um. Identificando-me com o bom gosto da minha co-cliente, abdico do meu desconto em cartão correspondente ao meu polvo, em favor do polvo gamado.
"Portugal terminou 2012 sem défice externo. A alteração é histórica: de 2011 para 2012, a relação de Portugal com o exterior passou de um défice de 6% do PIB (cerca de 10,2 mil milhões de euros), para um superávit de 0,5% (equivalente a um excedente de 907 milhões de euros). Desde pelo menos 1996 que a balança corrente e de capital portuguesa não era positiva."
em http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO106006.html
Passos Coelho afirma “70’% da nossa despesa é com pessoal e prestações sociais. Não é possível não ir às despesas com pessoal e com prestações socais” aqui.
Estou farto de ouvir falar que 70% da despesa é com pessoal e prestações sociais como se não valesse a pena poupar nos restantes 30%.
Corta-se nos salários, corta-se nas prestações sociais, não se corta nos outros 30% porque essa fatia é quase desprezível.
Do mesmo modo Paulo Portas comprou 2 submarinos por mil milhões de euros, uma pechincha, considerando que se trata menos de 1% do PIB.
Tentar poupar um milhão de euro aqui ou ali deve dar a maior gargalhada.
Deixemo-nos de merdas. Vamos saber de números com um 2º grau de profundidade.
1 – dos 70% quanto é nos salários, quanto é de prestações sociais?
2 – Quais as maiores fatias nos outros 30%?
3 - Onde se pode poupar mais (percentualmente) quer a fatia seja de 70 ou de 0,1%?
Como nada dizem sobre isto, parto os 70% ao meio. Portanto, gasta-se 35% com salários, 35% com prestações sociais e 30% com o resto. E então, onde ser corta agora?