. Santo Hospital D. Estefan...
. O mito dos pobres de espi...
Há cerca de 3 anos o sextrip alertou na blogosfera da sapo que queriam acabar com o Hospital D. Estefãnia. Lançou uma campanha na blogosfera a que eu aderi.
O sextrip escreveu estes 2 artigos sobre o Hospital Pediátrico de Lisboa:
defender o hospital de dona estefânia
hospital de dona estefânia - contra informação
Mais fiquei eu bem impressionado com a iniciativa deste saudoso blogger, sabendo que ele não tinha filhos, e porque o blog dele era de cariz declaradamente sexual – ou seja, por um lado saía fora do tema do seu blog, por outro há a ideia de que os idiotas gabarolas que só falam em sexo e sabem viver a vida, são pessoas que se estão borrifando para bébés, filhos ou qualquer tipo de coisas que, sendo até resultado da prática em que são especialistas, só atrapalham.
Na altura deste aviso, eu nunca tinha entrado no Hospital D. Estefãnia.
Hoje em dia, estamos fartos de lá ir. Mas já que os nossos filhos têm problemas de saúde, não conseguimos imaginar de quem os trataria melhor.
Bendito Hospital D. Estefãnia.
Os melhores especialistas estão lá, não vale a pena irem ao privado. E todo o tipo de médicos de todo o tipo de especialidades, está lá. Equipas multidisciplinares trabalham em conjunto. No privado, teriamos de andar a correr de um lado para o outro. Que clinica privada por mais gigante que fosse nos ofereceria as soluções que este grande Hospital oferece?
Grande marca de qualidade é este Hospital ser um hospital de ensino. Ou seja, este Hospital serve de estágio e de aprendizagem a estudantes de Medicina (tal como a Maternidade Alfredo da Costa). É um hospital Universitário onde se ensina Medicina pediátrica, e isso deixa-me muito confiante. A Estefãnia é um descanso, está lá tudo.
Muita gente defende que é uma ideia retrógada essa de que certos negócios funcionarem melhor senão tiverem fins lucrativos. Negócios onde estejam envolvidos altos valores, como a vida, não devem ser de iniciativa privada, porque moralmente não devem estar orientados ao lucro, mas sim à vida. Os modernos acham que esta ideia é muito quadrada e desadequada da realidade. Eu acho-a muito válida, e na saúde, olhando para o Hospital da Estefãnia, olhando para médicos do público em comparação com os do privado, aqui em Portugal, ela comprova-se.
A D. Estefãnia é grátis, é excelente. Realmente para quem gosta de conforto e comodidades, não fique lá internado, há soluções melhores.
Revoltante é ouvir dizer que multiplos interesses querem acabar com este Hospital da vida, para fazer dinheiro a valer.
Como alerta o site
Eu agradeço a este maravilhoso Hospital e a todo o seu Staff o que fizeram e estão a fazer pelos meus filhos.
Há uns passarecos na Austrália que casam. Passareco meets passareca, gostam um do outro e vivem lado a lado, nos ramos das árvores, até serem velhinhos. Nem parece haver outro tipo de convivio, quanto mais infedilidades.
Todo o resto do mundo animal parece ser um grande bacanal. Fode-se a torto e a direito, com quem está à mão, e a vida propaga-se eternamente.
O homem, geneticamente, será como todo o mundo ou será que faz parte daquela excepção que são aquelas aves da Austrália? Será que os Austrolopitecos tinham tendência para se casarem? Quando é que os humanos começaram a se casar? Decerto que devem haver estudos sobre isto.
Não creio que o humano se case para garantir a sobrevivência da espécie. Para isso bastava sermos aquele gajo que era conhecido numa creche como o sementes, que andava a engravidar as mães da zona e depois cagava para tudo, inclusive para os filhos, levando uma vida airada.
Se há algo de animalesco em nos casarmos, se há uma razão primordial subconsciente que nos leva à compulsão de casar, isso será o medo da solidão. Ou seja, a da nossa própria sobrevivência, em primeirissimo lugar.
A igreja, na questão do casamento homossexual, demonstra que é intelectualmente paupérrima. Têm os seus dogmas e pronto, constroiem o mundo a partir daí, e não admitem que essas verdades sejam questionadas. Geralmente, quem as questiona é mais elevado intelectualmente e não se arroga de ser dono da verdade. À arrogãncia da igreja, responde a humildade de uma mente mais aberta. Provavelmente, os padrecos não vendo arrogãncia do outro lado, tomam isso como fraqueza – os gajos não estão tão certos do que dizem, logo nós temos a verdade e os valores morais.
Parece-me claro que a razão nobre do casamento é o amor. As pessoas juntam-se porque se amam tanto que querem viver juntas até morrer . Os filhos serão um produto natural do seu amor.
Aliás, até no casamento católico, nos seus votos, não me lembro de ouvir uma referência sobre os futuros filhos do casal. O que oiço é um discurso belissmo, centrado em como deve ser a vida a dois. Mormente na minha frase favorita “na saúde e na doença”.
Hoje em dia, quantos casais heterossexuais não têm filhos, por opção? E não fará sentido o casamento deles?
Os filhos são uma consequência do casamento e não o seu fim.
O principal argumento contra o casamento homossexual de que ele não vai procriar, é da mais incrivel estupidez.
A tua vida fará sentido na terra e será bem justificada bastando para isso fazeres uma pessoa feliz nesta existência. Naturalmente a prioridade será aquela pessoa com quem casaste, se tiveres filhos, será a pessoa com quem casaste mais os teus filhos.
Vejo cristo como o grande profeta do amor na terra. Naturalmente espero que as religiões cristãs sejam os maiores promotores do amor entre os homens. Ou seja, espero que o valor mais promovido e defendido pelas religião cristã seja o amor (The only engine of survival segundo Leonard Cohen, um judeu).
Segundo a igreja actual o principal valor nesta vida parece ser a procriação.
Ama o próximo excepto se for do mesmo sexo.
Foi o meu irmão mais velho que me despertou para esta questão.
Há muitos anos atrás ele dizia que a expressão tinha sido mal traduzida do hebraico. A tradução correcta seria “Humildes de espirito”. A verdade, é que dá muito mais jeito serem os “Pobres de espirito”.
Mas nem uma coisa, nem outra.
Os pobres de espirito não são os burros, estupidos, desinteressantes, enfadonhos. Os pobres de espirito não são aqueles que não vão ao cinema e não fazem viagens de avião.
Serão humildes? Se calhar. Uma coisa é certa, quem usa a expressão “pobre de espirito” é arrogante. E vai arder no inferno.
Quem é rico de espirito? Quem tem riquezas espirituais? É fácil ver quem tem riquezas materiais. As casas, os carros, o dinheiro, etc. E dizem que não trazem a felicidade.
E as riquezas espirituais trazem a felicidade? Sem dúvida.
Era preciso dizer que é rico quem tem afecto, familia, amigos, saúde, e todas as evidentes riquezas espirituais que contribuem para a felicidade? É rico de espirito quem se sente bem, quem é amado, quem não sofre e a vida lhe sorri. Agora… posto isto, é mais fácil uma pessoa com dinheiro, ser rica de espirito que uma pessoa pobre.
A falta de dinheiro, a pobreza, é uma coisa terrivel. Já viram alguém a passar necessidades económicas? Pode ser destruidor. Não só aflige como uma doença (e pode levar à depressão e suicidio) como é bem passivel de trazer o pior que há em nós.
Já conheci pessoas que estiveram nos dois lados da riqueza material. Pela minha amostra, essas pessoas eram mais mesquinhas e tinham mais mau carácter quando eram pobres do que quando ficaram ricas – é natural. Quando ricas, veio ao de cima o seu bom carácter e até generosidade. Sem embargo que uma certa sabedoria popular diga “nunca peças a quem pediu”.
Como dizia um sujeito que eu conheci: “Não há nada como ter dinheiro. É a solução para tudo. Se houver dinheiro não há stress. Sem stress, não há doença”.
Não. Quem vai para o céu não são aqueles que não sabem o que é uma tabela de câmbios ou confudem a República checa com a Suiça. Nem os concorrentes do big brother, o "mestre e a bela", etc. Cabe na cabeça de alguém isto serem critérios de entrada no céu? Jesus já deve ter dado biliões de voltas no túmulo.
Quem vai para ao céu são os sem-abrigo e cada milhão de pessoas que se suicidam por ano, em todo o mundo.