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Segunda-feira, 8 de Abril de 2013

Tenho um grande bacamarte

        A Psicologia vive de estudos faliciosos e de interpretações completamente idiotas. Esta até está longe de ser das mais anedóticas: Afinal, o tamanho conta mesmo.

      Segundo esta noticia, um estudo provou, cientificamente, que o mulherio gosta é de um bom bargalho. Quando eu vi o titulo da noticia pensei logo: queres ver que recrutaram 105 mulheres para fornicarem com 5 tamanhos diferentes de pénis? Talvez todas ligadas com fios, eletrodos, sensores, para registar tudo quanto o corpo humano possa produzir...

       Afinal era só um teste visual.

       Já agora, gostava que comparassem a reacção entre um homem bonito, alto e formoso com uma piiinha pequenina e um homem baixinho, feiinho com um grande bacamarte.

Terça-feira, 14 de Agosto de 2012

Avó do Sexo e a Cidade Faleceu

Está encontrada a originalidade de “O sexo e a cidade” na noticia: Morreu a ex-editora que disse que as más raparigas vão para todo o lado.

O que me parece é que Helen Gurley Brown foi pioneira nos anos 60 a libertar a mulher de muitas amarras e a espicaça-las a terem mais brio e ambições. Imagino que tenha sido necessária naquela época do tempo.

As revistas femininas e as séries femininas devem desempenhar o mesmo papel nas adolescentes actuais.

 

Sexta-feira, 16 de Julho de 2010

Pensar com a Vagina

Quanto comecei a ler o post O coração no pipi, pensei: finalmente alguém concorda comigo neste ponto. Mas não, o assunto daquele post é outro e por acaso ainda não o compreendi bem.

 

O assunto é: muito justamente os homens são muitas vezes acusados de pensarem com a cabeça de baixo. Mas… isto até parece dito como se o delicado e sensível sexo (o feminino) não o fizesse também, e aos pacotes.

 

Quantas vezes uma mulher, não tendo qualquer interesse romântico num individuo, não quis perder nem um minuto com ele, embora até pudesse jurar a pés juntos que era amiga dele?

 

A não ser, claro, que o individuo seja gay.

publicado por antiego às 18:11
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Quarta-feira, 2 de Junho de 2010

Bruna-Esperta

Neste caso vou reproduzir a opinião pertinente de pessoas amigas.

Pelo que ouvi, anda meia rede social a defender a professora do secundário que posou nua para a Playboy. Até ouvi dizer que há um movimento na rede social que se insurje contra a ostracização da professora que foi despedida por fazer uso da sua liberdade.

 

Quem me acompanha logo se riu desta noticia e disparou um rol de graças, fazendo uso do seu rico sentido de humor.

Dentro de todas as piadas, a ideia chave é que esta espertalhona teria feito isto premeditadamente, ou seja, previu tirar partido da escandaleira que seria uma setôra posar nua. Com esta publicidade, a carreira dela de modelo estaria garantida. Bem, a ultima noticia que li sobre a Bruna é que esta tem a agenda cheia. Com esta mega-publicidade, feita vitima coitadinha, que melhor propulsor para a carreira?

Para bater isto, só mesmo uma candidata a modelo virar freira e depois posar nua com as suas vestes. Aí é que as fantasias iriam ao rubro.

Ela nunca foi a professora que posou nua, ela é a modelo que resolveu ser professora e esta ultima profissão acabou por beneficiar sobremaneira a sua principal. Aliás, segundo os relatos das revistas, o grande sonho dela era ser modelo.

 

Os moralistas anti-moralistas entram em acção. Que horror, não estamos num país livre? Pois, que achará a classe de professores sobre este caso? Andam os professores danados com uma anedota que chama de vaca a uma professora, e surge uma colega que se anda a despir para toda a gente ver.

 

Será natural e inofensivo a minha professora de francês posar nua para a playboy e ninguém ter nada a ver com isso? Eu não tenho nada a ver com isso, mas não vou descansar até ter uma cópia da revista. E acham possivel evitar que os alunos não tenham acesso a essa edição?

 

Vistas bem as coisas, isto é extremamente pedagógico. Agora nem pensar em faltar a uma aula de francês e vou estar sempre atento à professora.

 

Se uma professora se envolve sexualmente com um aluno maior de idade, alguém tem a ver alguma coisa com isso? Não estamos num país livre?

 

Tantas causas a merecerem a nossa atenção como por exemplo, a erradicação de um Hospital Pediátrico em Lisboa (O Hospital D. Estefãnia) e andam aqui umas quantas bestas no facebook a na blogosfera, chocados com esta inustiça. Já uma professora não pode ser mulher.

 

publicado por antiego às 11:40
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Terça-feira, 4 de Maio de 2010

A Nuna e o gato descolhoado

No passado Domingo, no zapping, descobri o programa “Lado B”. E nunca vi tanta freakalhada junta: aparece uma gaja que tem os testiculos do seu gato guardados num frasco, é homossexual, tem uma filha chamada Nuna e ainda por cima, a cereja… anda virada para a sua formação em psicologia.

 

Bate tudo certo nesta divertida rapariga.

 

Para quem leu o inicio de uma maneira leviana, repare bem, eu repito: é uma lésbica que não só cortou os tomates ao seu gato, como os guarda no quarto religiosamente, não tendo explicado bem porquê, põe o nome de Nuna à sua filha… como poderia não dar em psicologa ???

 

Já há algumas tentivas de ajudar esta pobre profissional que tendo um dos problemas da existência mais graves do mundo, assim resolvido, conseguirá resolver qualquer um que atormente a alma humana.

 

Vai uma interpretação de psicologia de bolso (para estar na moda). Como é que alguém vai perder 4 anos de estudo universitário para poder compreender coisa tão simples? Senão foi abusada sexualmente, vingando-se na castração do gato e negando o ser masculino com o nome Nuna na filha, o que raio se passou com este cromo?

 

Aliás, o curso de psicologia é perfeito para quem não sabe o que fazer da vida.

Aquelas pessoas que não encontram a sua real vocação mas têm uma sensibilidade especial, só têm um caminho a seguir: tirar um curso de psicologia.

 

Chega-se ao 10º ano e tem que se escolher uma area. Não gosto de matemática e até tenho jeito para as artes (sou sensivel), mas neste país não se ganha dinheiro a pintar quadros. Só me resta ir para humanisticas. Entretanto vou fazendo o 10º e/ou 11º e/ou 12º e/ou entro na universidade num curso qualquer só porque tem que ser, porque temos de casar e ter filhos.

Gosto muito de inglês e de ver os filmes na televisão e no cinema, gosto do canal História, do Odisseia e do Discovery. Gosto do Trivial Pursuit e Buzz. Gosto de saber coisas e já tenho experiência de vida. E embora saiba como educar crianças, não quero ser professora e aturar fedelhos, ainda para mais numa altura em que bater nelas na escola vai deixar de ser noticia.

Mas há uma coisa na qual posso ser útil à sociedade. Há algo que me dá prazer fazer e até me pode ajudar pessoalmente já que sou uma pessoa extremamente sensivel e complexa. Enquanto sei ou não sei o que fazer da minha vida, vou estudar sobre ela mesma – a vida. Pode ser que se faça luz.

Enquanto estudo e me dedico a uma das coisas que mais me interessou na vida – eu própria e os meus meandros - posso ir ajudando outras pessoas nas suas dores, porque eu também sofro e posso compreender os seus sofrimentos.

Excelente, isto é medicina autêntica! É como uma médica da alma, uma enfermeira do espirito.

 

publicado por antiego às 14:20
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Segunda-feira, 1 de Março de 2010

Nada como uma boa Vingança

            Vi o trailer do filme It’s complicated (Amar é complicado) estrelando Meryl Streep.

            È o Sexo e a Cidade para mulheres cinquentonas: mulher muito certinha, que nunca fez nada de Wild,  esteve casada durante 20 anos e era encornada à força toda. Agora vê-se divorciada e tem que aturar as aparições do ex-marido, com sentimentos de embaraço e talvez humilhação. O Marido está envolvido com uma jovem modelo de vinte e poucos anos (claro que esta relação, à semelhança do Mr. Big e o casamento com a sua Vintona, vai pelo cano abaixo e o cafacheste infiel vai-se quilhar).

 

            A grande vingança: ela começa a ter um affair escaldante (muito sexo e até drogas) com um homem casado, e excalama extasiada: “Eu agora sou a outra!”. Outra é palavra dourada na música pimba pirosa portuguesa.

 

            Foste encornada pelo teu marido, ele trocou-te por uma jovem boazona de vinte anos? Nada melhor do que arranjar um homem casado e vingares-te encornando uma mulher, seja ela quem fôr. Fuck the World.

            Na sua versão mais light, como dizia uma gaja na net: mais vale ser eu a amante do que ao contrário: a mulher enganada.

 

            Como dizem os RadioHead “Whatever makes you happy”.

Sábado, 9 de Janeiro de 2010

A união de Parceiros

            O PSD apresentou uma contra-proposta ao casamento Gay onde o casamento entre homossexuais se chama união e os conjuges se chamam parceiros. Que engraçado, é como dizer que a cara de um cão se chama focinho, e não cara. Qual é a ideia, um gay pedir a pata em casamento ao futuro sogro? Perdão, ao parceirogro.

 

            Intrigante é a APFN, a Associação de Familias Numerosas Portuguesa, da qual fazemos parte, se envolver nesta questão de corpo e alma. Entre propaganda aos associados, pediam que assinassemos a petição a favor do referendo. Depois haviam uns links para propaganda americana anti-casamento gay, num certo estado dos EUA. Os spots publicitário eram ridiculos, logo, vale a pena ver. Bem, imagino que o receio da APFN seja, como de tantos outros pró-vida e pró-familia, que os gays conquistem o mundo e a familia acabe. Mais vale sermos invadidos por extra-terrestres disfarçados de humanos, à velha maneira da antiga série de ficção cientifica “V”. Descansem, mesmo que o pessoal vire todo gay, e de facto eu próprio já ando preocupado comigo, pois tenho um fraquinho pelo concorrente do Idolos, o Carlos Costa, o futuro da raça humana não está posta em causa.

            Lembrem-se que a vida sempre encontra uma solução, é uma força teimosa à brava. Nós, no futuro, os gays, havemos de encontrar formas de nos reproduzirmos. Barrigas de aluguer, inseminações artifciais. Cada Casal masculino terá, pelo menos, um casal feminino amigo. Assim, dará para trocar bébés. Os dois homens sexuais engravidam as duas mulheres sexuais. No fim, as bichonas dão um dos bébés aos panilas. Bem... isto dava pano para mangas, mas é melhor ficar por aqui, até porque aperecebi-me que cada vez mais os meus posts são longos e não gosto nada disso.

 

            Quanto à APFN, depois de receber mais um mail deles anti-casamento gay a pedir a assinatura da petição, resolvi responder-lhes:

 

“O que vem a ser a isto senão a sequência de videos mais patéticos que alguma vez vi.

Que ideia mais idiota é essa de pôr as coisas de pernas para o ar, afirmando: "O Casamento não tira os direito aos homossexuais".

Devem estar a brincar. Uma coisa é certa: fazem-me sentir vergonha de pertencer à APFN.

Não tenho receio nenhum de os meus filhos virem a conviver com filhos adoptivos de homossexuais, de resto até acho que vai ser enriquecedor para eles aprenderem sobre tolerãncia, estando à frente de preconceitos estupidos.

Mais vos afirmo que uma das nossas filhas é afilhada de um homossexual casado (obviamente num país civilizado que já permite casamentos com pessoa do mesmo sexo).

Ter uma familia numerosa não significa que sejamos tradicionais até à estupidez do preconceito, ao ponto de defendermos a descriminação e não a igualdade de direitos humanos.

São estes os filhos que querem que criemos? Filhos intolerantes que não aceitam as diferenças.”

 

            Agora, quem quiser galhofa a valer, veja os links recomendados pela APFN com o mote “A fim de melhor se perceber as consequências da pretendida redefinição de "casamento"”

 

http://www.youtube.com/cidadaniaecasamento#p/u/4/DQUmRuwVgYQ

http://www.youtube.com/cidadaniaecasamento#p/u/0/i-ftoiIbRyk

http://www.youtube.com/cidadaniaecasamento#p/u/2/FuyRh-WRLBs

http://www.youtube.com/cidadaniaecasamento#p/u/3/Yc5Rgfk82WQ

http://www.youtube.com/cidadaniaecasamento#p/u/1/Aj8cKaID3hc

 

Terça-feira, 15 de Dezembro de 2009

Nada como um decote

            Há mulheres que em determinados periodos da vida querem apenas chamar à atenção dos machos. Vai daí que gastam muito dinheiro na sua imagem. Cabeleireiro, depilação, roupas caras, sei lá que mais. E a maquilhação? Todas as mulheres que eu costumava as ver maquilhadas e um dia as vi sem maquilhagem ficavam, sem comparação, melhor sem a maquilhagem. Falo de raparigas jovens.

            Deve ser preconceito meu, os arranjos no cabelo e a maquilhagem, sem serem discretos, dão um ar de vacalhona à mulher.

 

            Para esse objectivo, um ligeiro decote é coisa muito mais barata e muito mais eficaz.

 

            Como é sabido, os homens nem reparam se a mulher foi ao cabeleireiro e mudou a cor do cabelo. Roupa? Devem estar a brincar. Quem quer ver roupa numa mulher? A maior parte dos homens não trabalha na area da moda.

 

            Ainda há pouco tempo li uma frase engraçada num blog: “Com o decote certo uma mulher pode dominar o mundo”.

 

            Li também, em blogs, como as mulheres investem imenso dinheiro na sua imagem e em roupa, sem saberem que os homens não ligam nada a esses apendices. Leva-me até a crêr que é mais terapia de shopping do que realmente vontade de acasalar. E também que as mulheres vestem-se é para si próprias e para as apreciadoras que são, afinal, as outras mulheres.

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Quinta-feira, 19 de Novembro de 2009

Homofobia

            Vou escrever um texto para fazer as delicias dos moralistas e aquelas pessoas que gostam de apontar logo falhas, contradições, em que tudo tem que seguir uma lógica certinha.

            Embora eu seja um acérrimo defensor do casamento homossexual, eu tenho a minha boa de homofobia. Eu tenho amigos gays, frequentam o meu lar, já dormi em casa deles, já passei férias em casa deles.

            Faço piadas sobre gays, e até quando me iro com algum tipo pela sua estupidez, sou capaz de praguejar com um “aquele paneleiro”. Aliás, esta era a forma carinhosa que tinhamos, na universidade, de nos referirmos quando um amigo nosso tinha um comportamento menos de amigo ou de alguma maneira o queriamos deitar abaixo.

            Eu tenho uma forte aversão ao acto homossexual masculino, é algo que me choca muito e na realidade, parece-me um pouco contra-natura. Ou seja, tal como os outros homens eu tenho medo da minha homossexualidade e acredito que ninguém é 100% heterossexual. Quando era miúdo e ignorante eu achava a homossexualidade uma coisa completamente contra-natura. Mas, desde o momento em que acho que toda a gente tem algo de homossexual, já não o posso achar absolutamente contra-natura.

            O meu amigo gay uma vez disse-me porque tinhamos nós de achar que o sexo foi criado para procriar e não para ter prazer? Ninguém pode saber para que fim foi criado o sexo. Para mim tem toda a lógica que tenha sido para procriar e o prazer ter sido a forma de fazer com que a vida se perpetuasse. Mas não querendo ser o quadradão lógico, é bastante aceitável que tenha sido criado com os dois fins. Porque há-de um imperar sobre o outro?

 

            Curiosamente, depois de muitas conversas com amigas, constatei um facto: a mulher, na generalidade, tem mais fobia à sua homossexualidade que o homem. Pela minha estatistica pessoal, segundo as pessoas que conheci, a mulher repudia mais prontamente a sua homossexualidade e o lesbianismo do que o homem (não, não façam piadas com o homens lésbicos).

            Mais facilmente um homem aceita a homossexualidade e até a sua homossexualidade, que a mulher.

 

            Aliás, isto lembra-me uma história passada há muitos anos atrás. Nos nossos 24 anos. Estava eu a conversar com um colega meu de apartamento e a sua namorada. Este namoro já tinha mais de 3 anos (mais tarde deu em casamento, filhos, forever). Falavamos de homossexualidade e ela estava muito intrigada em como faziam as mulheres. Pois, os homens está-se mesmo a ver. E as mulheres, não têm nada para meter !!

            Vai daí eu falei em Heterossexualidade. Bolas, não é que não sabiam o que era? Lá tive que os ensinar. E lá  estava ela num processo de assimilição da nova palavra, dizendo coisas como:

- Faz-me impressão esta palavra.

            E vai daí formula um corolário:

- Quer dizer, nós os 3 somos heterossexuais… (Ela sabia que eu queria comer a irmã dela).

             Ao que me apeteceu responder:

- Eu sou, vocês não sei.

Quinta-feira, 12 de Novembro de 2009

A Mulher que comeu o Homem

            Só há uma maneira de uma mulher comer um homem: é mesmo através de um acto canibal.

            Sim, eu também uso expressões do género “aquela gaja comeu aquele gajo”, mas quando o faço, claro que é num sentido metafórico.

 

            Meninas, é impossivel uma mulher comer um homem, sexualmente. Eu sei que grande parte das mulheres têm esta atravessada na garganta. Primeiro não percebiam porque  o homem usa a expressão “comer gajas”, e se divirtiam a valer com ela. Elas Ficavam perplexas a cismar do porquê dessa expressão. Estavam capazes de escrever uma tese de Mestrado sobre o assunto, apoiada em factores biológicos, anatómicos e antropológicos, para provar que aquilo não fazia sentido nenhum. Deixem-se disso, o homem é mesmo assim: parvo, não liguem. Entretanto, eles continuavam a rirem-se de prazer, ás gargalhadas, falando de comesainas.

            Xiça, se os não consegues vencer… depois, o modo que encontraram para ultrapassar esta sua neurose foi começar a usar a expressão também.

            Nunca se vão aperceber o quão ridiculo isto soa na boca de uma mulher. Uma mulher comer um homem é como eu engravidar, começar a sentir enjoos matinais e descer sobre mim aquela doçura celestial própria que acompanha a maternidade.

 

            Só há um tipo de homens capazes de se sentirem comidos pelas mulheres: aqueles que ainda não descobriram a sua homossexualidade.

 

            Até era caso para dizer: Chupem! Mas não vou dizer isso.

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