. Mau Sexo
Descobri um novo canal que é de gritos. O Canal "E" ou "E!". È um canal cor-de-rosa. Mexericos, gente famosa, etc.
Passaram um programa a falar das 25 gajas mais sexys do mundo e outro dos 25 gajos mais sexys do mundo.
Para grande orgulho nosso, o 1º lugar dos gajos é do Cristiano Ronaldo. Grande macho lusitano. Mostra-lhes como é. O 1º lugar de gajas foi para Adriana Lima, Braisleira. Também me sinto muito honrado com este prémio feminino. Que dizer? As pessoas mais boas do mundo falam português. E a Adriana Lima decerto tem genes portugueses. Ora aí está, con gratulem-se.
Eu sei que ela é portuguesa, e ela aparecer to TOP 10, também é motivo de glorioso orgulho, mas qual não foi o meu espanto quando vi Nelly Furtado no 9º Lugar !! Ouviram bem? No Nono lugar. Que raio de critérios usaram na eleição? Deve ser uma espécie de miss simpatia.
E porque não acredito muito na validade dos critérios? Porque na maior parte das gajas do TOP 25, eu vi comentários de gajos babados, do género: "Fico quente só de ouvir falar no nome dela". Quando chegou a vez da Nelly Furtado, só apareceram testemunhos de gajas a falar !! Não se viu um só gajo a elogiar a sua beleza ou formas.
Mas quem entende de mulheres, afinal, hmmmm !
Depois de ter lido o artigo Todos gabarolas, todos iguais!, recordei-me: mas que merda é esta, que galanteio é este, de pagar coisas a uma gaja desconhecida !!! Que cena é esta de pagar um copo ou um jantar a uma gaja? Que cena mais machista. E quem o aceita, assim, não sente um certo cheiro a prostituição?
As ocasiões em que paguei um jantar ou um copo a uma mulher que não estivesse ligada a mim, foi nas mesmas situações a que fiz a um homem: por essa pessoa ter dificuldades económicas (oferecer copos a pessoas intimas é natural)
A uma desconhecida pela qual engraçamos, dá-se uma flor ou escreve-se um bilhetinho :-)
Pagar-lhe um copo… só se ela trabalhar num bar de alterne.
Nem nas noites loucas, nos tempos da universidade, isso era prática que as mulheres aceitam-se, em geral.
Aliás, no ambiente académico, convidar alguém para sair, jantar, etc, apenas significava:
- Gostava de ter a tua companhia.
Nem passava pela cabeça de ninguém que o outro iria pagar o que quer que fosse.
Aliás, certo dia achei que seria razoável pagar um café e ficaram quase ofendidos com isso!
Agora, se um dia, uma desconhecida me convidasse para jantar ou me oferecesse um copo, isso é que era ATITUDE! (não vale a pena, tarde demais)
Há muitas pessoas que são contra as generalizações, quais moralistas indignados por ser racizar um tipo de pessoas. Julgam que quem generaliza é preconceituoso ou está a criar um preconceito.
Isso é um preconceito. Esses tais moralista têm um preconceito em relação às generalizações e quem as faz. O que interessa é se as generalizações correspondem à realidade ou não. Se são justas ou não.
O maior erro que as pessoas cometem é entender uma generalização como um “totalidade”. Quando uma pessoa diz “Os Visigodos são azeiteiros” está a dizer que “A maior parte dos visigodos são azeiteiros” e não “todos os Visigodos são azeiteiros”.
E depois há diálogos idiotas do género:
- O ser humano tem cabêlo.
- Não. Há homens que não têm cabelo, os carecas. E mais! Quando os seres humanos nascem, não têm cabelo (não, a minha filha tinha, chupa!)
Estes são espiritos tacanhos. Mais a mais, esquecem-se de uma coisa que existe no pensamento humano que são as excepções.
Que idiotice é essa de ser contra generalizações? Elas são necessárias. É a maneira de sistematizarmos as coisas. É um racicionio inteligente, lógico e matemático. Sem elas, sem este mecanismo de pensamento, de classificação, seria o caos. Esses moralista também o fazem, simplesmente porque são humanos. Senão o fazem são burros.
Mais uma vez, importa se a generalização é correcta ou não. Obviamente que as pessoas cometem muitos erros quando generalizam, como generalizar a partir de apenas dois exemplos.
Criticar generalizações também é um cliché, também é uma moda actual.
Nunca percebi o que é isso de “mau sexo”. Para já, isto é uma expressão anglo-saxónica, adoptada para português. É o “bad sex” que ouvimos nas séries de lingua inglesa e nas canções.
Para mim, mau sexo é não o ter. Desde que não nos saia na rifa um(a) psicopata.
Ou será que os ingleses têm padrões sexuais muito exigentes? Porém, os latinos são tidos como mais fogosos, daí a expressão “latin lover”.
Isto é um pau de dois bicos: tem-se a ideia que os ingleses e nórdicos, são mais frios na cama e têm um sexo mais pobre (até os próprios ingleses reconhecem isto). Este suposto facto poderia ter duas reacções:
1. Como têm sexo pouco fogoso, realmente viram-se foçados a criar a expressão “bad sex”, fartos de tantas experiências pouco gratificantes.
2. Como têm sexo pouco fogoso, os seus padrões seriam mais baixos que os dos latinos, e teriam, relativamente, melhor sexo que estes (baixas expectativas).
Pelos vistos, é o primeiro caso.
E os latinos quando se queixam, queixam-se de barriga cheia? - Acho que os latinos queixam-se mesmo é de pouco sexo ou de falta de sexo.
Ou será que mau sexo são coisas como:
- Apanhar no cú.
- Ser violada.
- Apanhar uma companhia que quando atinge o climax, exclama troçando: “eu já estou!” e vaza da relação.
- Ter uma companhia que não sabe ser activa, nem deixa que a outra parte seja activa: o que commumente se chama “Não fode nem deixa que o fodam”.
- Apanhar uma gaja com a vagina dentada (ou com a boca dentada).