. Fecho do Hospital D. Este...
A lei actual do ruído poderia estar melhor redigida, é bastante confusa.
"Artigo 24.º
Ruído de vizinhança
1 - As autoridades policiais podem ordenar ao produtor de ruído de vizinhança, produzido entre as 23 e as 7 horas, a adopção das medidas adequadas para fazer cessar imediatamente a incomodidade.
2 - As autoridades policiais podem fixar ao produtor de ruído de vizinhança produzido entre as 7 e as 23 horas um prazo para fazer cessar a incomodidade."
Não seria mais fácil ter escrito algo do género:
"Não é permetido ruído de vizinhança a qualquer hora do dia. Se produzido entre as 23 e as 7 horas, as autoridades policiais podem ordenar ao produtor de ruído de vizinhança, a adopção das medidas adequadas para fazer cessar imediatamente a incomodidade. Se produzido entre as 7 e as 23 horas, as autoridades policiais podem fixar ao produtor de ruído de vizinhança, um prazo para fazer cessar a incomodidade."
?
Eu também, em certa medida, sigo um padrão feito, na minha atitude e discursos na blogosfera (e no mundo cá fora). Sou o cliché “ser do contra”.
Há quem se queira destacar, sendo do contra, como um adolescente que se quer afirmar.
Há quem tenha uma reacção natural, quase instintiva, de desgostar de algo assim que saiba que é demasiado popular.
As crianças repetem uma graça indefinidamente. Com a idade cada vez mais nos irritam as repetições. De facto, até me custa contar a mesma coisa, nem que seja a duas pessoas diferentes.
Mas toda a gente não gosta de ver outra pessoa com a mesma T-Shirt que a sua.
Posto isto, entre o “Idiota do contra” e o “Popularucho”, acho que o primeiro será mais interessante, por causa da repetição.
Um dos “Idiota do contra” mais populares e que fez escola, é o Miguel Esteves Cardoso.
A pessoa do contra também pode revelar uma personalidade insatisfeita que só está bem onde não está. A pessoa cliché, alegre popularucha, pode revelar uma pessoa de bem com a sua vida.
O mesmo amigo que um dia me disse:
- Eu quero morrer sem ter visto o filme o Titanic.
É o mesmo que anda a tentar-me convencer a criar uma página no Facebook. Só para ser diferente, digo:
- NÂO! Jamais terei uma página no facebook.
A não ser que veja grandes vantagens reais nisso como pertencer a um grupo de trabalho cuja útil ferramenta de comunicação é o facebook.
Eu já tenho um blog, porque raio haveria de criar outra página pessoal? E criar uma página pessoal onde coloco o meu nome verdadeiro, me identifico, me exponho, acho muito estranho.
Já agora, elucidem-me: se no facebook nós só mostramos o que queremos e escolhemos a quem queremos, porque raio há essa polémica da privavicidade no facebook? O sistema é pouco seguro, andam mirones por lá?
Acho que o pessoal do facebook anda-se a enganar a si próprio. Acho que a ideia do facebook é mesmo a revelação. Ei, olhem para mim, estou aqui, sou fixe. Eu faço isso através dos meus textos.
Basta atentar ao nome da ferramenta para se desconfiar que o pessoal quer é se mostrar e ser visto.
Neste artigo, da Wiki, podemos ler:
“Na Fantasia dark ou ficção de horror, o mundo paralelo é freqüentemente um local oculto para coisas desagradáveis…”
Eles existem como que num mundo paralelo ao nosso. Mas que raio, porque se têm de cruzar connosco e não ficam no seu mundo? Mundos paralelos supostamente só se cruzam na ficção.
Num grande centro comercial de Lisboa, dirigi-me ao WC e reparei num senhor sentado numa cadeira de rodas, com a sua mulher. Quando saí, esse casal ainda lá estava. Eu fiquei à espera da minha mulher. E eis que, do WC para deficientes sai uma senhora com duas meninas de cerca de 6 a 8 anos. As meninas disparadas, passam pelo senhor que é ajudado pela sua mulher a entrar no WC, perguntando uma delas, curiosa:
- Ó mãe, que tinha aquele homem?
- Despacha-te.
Para aquela mãe educadora, com o seu nariz de senhora, esse senhor nem seria um homem, mas um homeniznho ou uma criatura. Eles não existem, mas acabam por dar jeito por nos proporcionarem uma casa de banho espaçosa que geralmente está vaga porque muitas pessoas têm escrúpulos em a usar. E pelo ar da senhora, já a estou a ver responder:
- Jeito !!?? Não seja por isso, por mim podem acabar com essas casas de banho, que não me fazem falta nenhuma!
Numa realidade paralela, o acidente de viação que tive quando era um estudante universitário inconsciente, deixou-me paralitico.
Ter orgulho na sua sorte pura é das coisas mais vis que há, digna de uma besta infantil. Quantas vezes não me recordei de uma entrevista num talk show ao Fernando Peça, na qual, relatando os tempos em que esteve em Londres, na 2ª guerra mundial, disse em tom de graça e sobranceria:
- Eu ouvia as bombas a cair, mas elas caiam sempre ao lado.
Só faltava acrescentar: em cima dos outros. Ao que o público deu uma grande gargalhada.
Eu realmente devo ter algo de muito especial para que nenhuma bomba me acerte, ou para que não fique irremediavelmente marcado num acidentes que tenha, ainda para mais contando que me estou a marimbar para tudo, sem tomar qualquer precaução. O que deves ter de especial deve ser a coragem.
O Director de turma disse aquela frase que eu nunca me esqueci, para descrever comportamentos infantis e juvenis:
- Basta 1 ou 2 desordeiros para desestabilizar uma turma inteira.
Estava obviamente a falar sobretudo do Júlio, meu colega de turma do 7º ao 9º ano. O Júlio era o jabardo mete-nojo da turma. Acho que ele era sobretudo um rapaz vivaço e divertido, que não devia gostar muito de estudar. O Júlio era alto, bastante gordo. O engraçado é que também era medricas. Embora fosse enorme e corpulento, se um pequenito com metade da sua massa ameaçasse porrada, ele acobardava-se.
Das piadas mais estúpidas que tinha era assobiar estridentemente junto do ouvido dos colegas. Eu tenho uma vaga lembrança que aquilo deixava um gajo a bater mal durante uns bons segundos. Acho que deixavamos mesmo de ouvir.
O gajo era um jabardo. Mas, um dia, ele livrou-me de uma boa.
Eu era o menino bonito das professoras de matemática. E era o menino bonito da professora de Fisico-Quimica do 8º ano que me tinha em grande conta, porque eu era irmão de 2 ex-alunos exemplares que ela tinha adorado ter. Eu vinha com esse herança e correspondia à reputação dos meus irmãos mais velhos.
Certa vez numa aula, deu-me para fazer uma graça. Tirei algo de alguém e passei para trás. A professora acabou por saber desse desaparecimento e foi intransigente em saber quem tinha encetado aquela brincadeira. Nunca ninguém se descosia. O Júlio foi o ultimo a ter essa peça desaparecida. E ela pressionou-o ao máximo para ele bufar quem teria sido o engraçado.
O Júlio manteve-se leal, explicou muito bem e peremptoriamente que não ía delatar um colega, embora soubesse quem tinha sido.
Não seria de grande satisfação o mau aluno e jabardo da turma denunciar o menino dos olhos bonitos, bem comportado? Seria um dia de vitória!
Sim senhor, o Júlio manteve-se integro e um bom camarada.
Isto para dizer que, os jabardos do meu tempo, nos anos 80, era apenas uns porreiraços. Os jabardos eram gajos que em termos de maturidade estavam vários anos à frente dos outros colegas. Até parecia que:
- Senão és um gajo baril, irreverente, vivaço e maduro, só te resta seres um tótó bom estudante.
Ou seja, só não te portas mal porque és uma mosca-morta.
O Júlio é um exemplo. Lembro-me de no 7º ano ter-me envolvido numa pequena bulha com um colega. E lembro-me muito bem do galã da turma ter recriminado a minha estupidez. Ou seja, um gajo era reprovado socialmente por se ter envolvido numa luta, independentemente das razões. Só o facto de ter feito guerra, era lamentável. Deviamos ainda a estar a viver os efeitos do “Make Love, Nor War”.
Lembro-me de no 2º ano do ciclo ter tido uma atitude que me poderia ter valido um arraial de porrada. Estava a jogar à bola com os colegas do meu amigo que tinha repetido o 1º ano. A certa altura tive um ataque de raiva, não me lembro bem porquê. Peguei na bola e atirei-a para fora da escola. Eu estava a pedi-las. O responsável pela bola (talvez um repetente também) era muito mais forte que eu e eu tinha medo dele.
O que ele fez? Com 11 anos, veio falar comigo. Convenceu-me a ir recuperar a bola e até me ajudou. Teve uma conversa comigo do tipo: gajo mais maduro a acalmar o jovem e ensina-lo que não deve ter aqueles comportamentos porque só o vão prejudicar a ele.
Estes eram os rapazes maus do meu tempo.
Embora exista há já 18 anos, pouca gente conhece a IPSS (Instituição de Solidariedade Social) Ajuda de Mãe.
Para quem precisa de uma empregada de limpeza, penso que pode contar com pessoas de confiança, que respondem perante uma instuição, com um custo de 5,50 € à hora (nos quais estão incluidos descontos para a segurança social), ao mesmo tempo que ajuda mães necessitadas.
Ajuda em casa:
<< Empresa de Inserção que dá continuidade ao processo de Formação e Reinserção Social das mães, colocando-as em postos de trabalho relacionados com trabalho doméstico, tal como engomadoria, lavandaria, cozinha, limpeza de casas particulares ou de empresas, manutenção de limpeza de prédios, etc.
É uma parceria com o Centro de Emprego de Alcântara ao abrigo do programa do Mercado Social de Emprego.>>
http://www.ajudademae.com/projectos.php
21 382 78 50
93 986 62 30
Há pessoas que são espetaculares. São super-prestáveis, até parece que nos davam a camisa se precisassemos. Uma simpatia, sorriso permanente, muito conversadeiras, boas ouvintes, umas óptimas companhias. Disponiblizam-se sempre a ajudar.
O que não sabemos é que estas são as mesmas pessoas capazes do maior deprezo por outras. O que nos distingue dessas outras? Será que estas nossas amigas se identificam mais connosco ou se apaixonaram por nós? Não. Simplesmente, por uma razão ou outra, nós somos individuos que lhes interessam. Ou pela nossa posição social, ou pela nossa capacidade. Ou seja, somos pessoas úteis ou que podem vir a ser úteis para elas.
As nossas amigas não têm razão nenhuma para desprezar as pessoas que desprezam, até porque nunca foram vitimas delas, muito pelo contrário, se alguém prejudicou alguém, foram as nossas amigas que prejudicaram as pessoas que deprezam, talvez mais para gozo pessoal. As nossas amigas exemplares desprezam as outras pessoas, simplesmente porque estas não têm valor ou qualquer útlidade.
O mais certo é que nunca vamos conhecer a outra faceta das nossas amigas porque nunca iremos caír em desgraça. E talvez, mesmo que caiemos em desgraça, tenhamos a sorte de elas ainda verem potencial em nós e nos ajudem. Ó meus amigos, é ajuda para ficarmos com um divida vitalicia. O que é injusto, porque as nossas amigas irão tirar um gozo intelectual tão grande com a nossa desgraça, que deveria ser paga suficiente.
É um engano, é uma injustiça, é uma porcaria.
Ninguém quer saber. Bastava somente limitar o espaço das tags a 30 caracteres, e a coisa melhorava.
Já falei nisto em Spam Posts nos blogs do sapo.
Ao qual sextrip respondeu, a propósito:
Tens blogues que metem "automaticamente" um rol pré-estabelecido das tags mais empregues e pesquisadas e "toca a andar".
Por exemplo, colocas a tag "sexo" num artigo teu, seja qual for a hora do dia e quando vais ver os últimos artigos dessa tag... já estás "debaixo" de uma carrada de entradas do 1001 blogs, do sexovideosgratis ou outro "repetidor" de porno-chácha qualquer.
E, como disse, não adianta protestar.”
Este desafio foi-me passado pelo Sextrip:
O teu conceito.
Ou simplesmente aquilo que te ocorre no momento.
Vida: uma luta.
Amor: “The only engine of survival” – Leonard Cohen
Casamento: Acto de fé.
Dinheiro: independência.
Homem: Anjo caído. Belzebu.
Mulher: Mãe
Filhos: A nossa maior riqueza.
Família: Mais que Eu. O nosso sangue. Nós. Lar. O Castelo, o reduto. O fundamento. O pilar. A relegião. I prefer a giant family than a feast of friends.
Desejo: O Animal.
Profissão: Felizes os que estão empregados naquilo que gostam de fazer.
Sucesso: Bombom para o ego.
Realização pessoal: Criar.
Saúde: “Mais Afecto, menos doença”
Internet: Um maravilhoso mundo novo. A maior ferramenta de combate à solidão. Devia ganhar o prémio nobel da paz.
Presente: Já passou, nunca mais passa.
Passado: Está morto. Mas o espirito vive e pode ser evocado.
Futuro: Ansiedade.
Política: Porcos.
Portugal: O país que fez das tripas coração. Grande poder criativo, inteligência única, complexo aberrante de inferioridade. “Ai esta terra ainda vai cumprir seu ideal, ainda se vai tornar um império colonial (imenso Portugal)” – Chico Buarque de Holanda
Sexo: “Sex means nothing when you’ve done it”
Arte: Um gato.
“Minha música vem da
Música da poesia de um poeta João que
Não gosta de música
Minha poesia vem
Da poesia da música de um João músico que
Não gosta de poesia” – Caetano Veloso
Opinião sobre o desafio em questão: interessante.
Passa o desafio a três pessoas da tua confiança. Não mais, não menos e dedica-lhes o pensamento que elas te façam ocorrer com mais frequência.
Passo o desafio a…
APOIO À CAMPANHA PELO HOSPITAL DE DONA ESTEFÂNIA - PATRIMÓNIO DA MÃE E DA CRIANÇA
DEFENDER O HOSPITAL DE DONA ESTEFÂNIA
Exmº Presidente da República Portuguesa,
Aníbal Cavaco Silva
Contra o fecho inexplicável e inaceitável
do hospital pediátrico de Dona Estefânia.
para maior impacto desta petição como documento…
por favor… indique o seu número de B.I. – obrigado.
DEFENDER O HOSPITAL DE DONA ESTEFÂNIA
Petição dirigida ao
Exmº Presidente da República Portuguesa,
Aníbal Cavaco Silva
Contra o fecho inexplicável e inaceitável
do hospital pediátrico de Dona Estefânia.
http://www.petitiononline.com/hde2007/pe
atenção :
para maior impacto desta petição como documento…
por favor… indique o seu número de B.I. – obrigado.
mais informações em:
creio que isto é um assunto que, no fundo, diz bastante respeito a todos nós, senão agora, eventualmente num futuro (“para longe vá o agoiro”, como se costuma dizer) e desafio quem aqui me lê – caso concorde que esta é uma situação de defesa dos nossos interesses – a fazer o seguinte:
1 – fazerem também um artigo com o texto que colocarei mais abaixo, com os links.
2 – darem-lhe o mesmo título que coloco (para criar uma “massa” no google, por ex.)
3 – atribuírem a tag “Hospital Dona Estefânia” e outros que assim entendam.
4 – assinarem a petição, como é óbvio (incluindo o nº do B.I.)
5 – eventualmente, enviando comentário ou mail para o blogue : campanhapelohde